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vidro

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             Detalhe do interior da Elbe Philharmonic Hall, com “garfos” de plástico reforçado com fibra de vidro criados para encaixar três lâminas em curva
            transparência & tecnologia                                       Stefan Behling, sócio executivo sênior da
            Das atraentes fachadas envidraçadas e do design                  Foster+Partners e do Instituto de Constru-
                                                                             ção Civil da Universidade de Stuttgart, na
            de interiores às telas de smartphones e tvs                      Alemanha. Por mais de duas décadas, ele
                                                                             e sua equipe vêm estudando a tecnologia
                                                                             aplicada ao vidro, ganhando atualmente a
            A característica essencial e típica do vidro é   Hoje, cada vez mais, a tecnologia   adesão de um grupo de quatro universida-
            sua transparência — uma propriedade que   do vidro vive sob nova orientação e com   des, cada qual encarregada de pesquisar
            lançou as bases para o apelo deste material   novos conceitos. Um dos pesquisadores   um aspecto específico da fabricação e
            há milênios e que não deixou de fascinar as   que atuam nesse campo é o professor   aplicação do vidro, abrangendo desde pro-
            pessoas com suas aplicações versáteis até
            os dias de hoje. Desde o período inicial da
            antiguidade (mais de 6.000 anos atrás) até
            a Idade Média (cerca de 600 anos atrás),
            a fabricação de vidro foi constantemente                                                        Foto: Cordelia Ewerth/Divulgação
            aperfeiçoada e especializada.
               Por um lado, com a fabricação em
            escala industrial, o vidro tornou-se grada-
            tivamente um item produzido em massa
            e com preço mais acessível. Por outro
            lado, a tecnologia inserida no maquinário
            da indústria vidreira abriu possibilidades
            até então desconhecidas para o acaba-
            mento do material. Por último, mas não
            menos importante, a digitalização dos
            meios eletrônicos trouxe novos campos
            de aplicação, como fachadas interativas
            e funções ligadas à geração de energia.   Fachada da sala de espetáculos Elbe Philharmonic Hall, em Hamburgo, Alemanha, inaugurada em 2017


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